Influência indígena
O nome Araxá é um nome indígena que significa "Um lugar onde primeiro se avista o sol". Araxá atribuía nome à tribo que aqui vivia e também à cidade. O Arraial de São Domingos de Araxá, quando foi formado, fazia parte da antiga Capitania de Goiás, embora este território onde se encontre tenha se figurado anteriormente no mapa de Minas Gerais.
"Aos 25 dias do mês de agosto de 1785, nesta paragem dos Sertoins dos Arachás, debaixo da serra do mesmo nome, fincamos uma pedra em sentido perpendicular com 4 testemunhas para os 4 pontos cardeais. Daí partimos em direção ao oeste, medindo 2722 cordas de 2 braças cada uma, onde fincamos o 2º marco; daí seguimos em direção ao norte onde fincamos o 3º marco defronte a Fazenda do Campo Aberto; daí seguimos em direção ao nascente, na Fazenda Pão de Açucar onde fincamos o 4º marco, e deste 4º marco em linha reta até o marco peão na Boca da Mata". (Termo de Demarcação da Sesmaria do Barreiro)[1].A esta época, todo o Triângulo era goiano. Portanto, tal demarcação só seria válida se aprovada pelo governo e justiça da Capitania de Goiás. Somente em 1815/1816, como resultado final de muitas contrafações históricas e toponímicas é que a gigantesca Capitania de Minas, usando de todo o seu poder econômico e político contra a ínfima Capitania de Goiás, conseguiu, finalmente, esbulhá-la e lhe tomar o território do Triângulo Goiano, que virou Mineiro. In Quilombo do Campo Grande - História de Minas que se Devolve ao Povo, de Tarcísio José Martins, sócio correspondente de IHGMG, Editora Santa Clara, Contagem-MG, agosto de 2008. Araxá é um município brasileiro do estado de Minas Gerais (região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba).
Araxá tem na sua formação geológica riquezas minerais como as águas sulfurosas e radioativas, o nióbio e a apatita. Na Bacia do Barreiro, viveram mamíferos pré-históricos há milhares de anos.
Da sua origem indígena a cidade herdou, sobretudo, o próprio nome Araxá que, na língua tupi-guarani, tem o significado - por extensão - de um lugar alto onde primeiro se avista o sol. Nessa região, formou-se um dos maiores quilombos de Minas Gerais, o Quilombo do Ambrósio. O colonizador aqui foi atraído pelo sal natural das águas do Barreiro. A prática da pecuária foi o motivo básico dessa ocupação, seguida por atividades paralelas como o comércio dos tropeiros e mercadores e a agricultura. Como todo esse legado cultural Araxá é, ainda, uma cidade turística e o valor das suas águas e da lama termal a fez tornar-se uma estância hidromineral.
Enquanto cidade histórica, Araxá possui águas e lama medicinais, famosa pelos banhos terapêuticos. Alta e fria, florida e burguesa, serviu nos anos 1980 de cenário para a novela da Rede Manchete "Dona Beja", personagem-mito da cidade, interpretada por Maitê Proença, baseada no romance de Carlos Heitor Cony.
Têm no Hotel do Barreiro e no "Cristo redentor" seus pontos turísticos mais conhecidos e apreciados. Sem contar nos seus produtos artesanais, como tapetes de tear, delicados bordados, sabonetes e cremes com a lama negra, doces e as quitandas.
O nome Araxá é um nome indígena que significa "Um lugar onde primeiro se avista o sol". Araxá atribuía nome à tribo que aqui vivia e também à cidade. O Arraial de São Domingos de Araxá, quando foi formado, fazia parte da antiga Capitania de Goiás, embora este território onde se encontre tenha se figurado anteriormente no mapa de Minas Gerais.
"Aos 25 dias do mês de agosto de 1785, nesta paragem dos Sertoins dos Arachás, debaixo da serra do mesmo nome, fincamos uma pedra em sentido perpendicular com 4 testemunhas para os 4 pontos cardeais. Daí partimos em direção ao oeste, medindo 2722 cordas de 2 braças cada uma, onde fincamos o 2º marco; daí seguimos em direção ao norte onde fincamos o 3º marco defronte a Fazenda do Campo Aberto; daí seguimos em direção ao nascente, na Fazenda Pão de Açucar onde fincamos o 4º marco, e deste 4º marco em linha reta até o marco peão na Boca da Mata". (Termo de Demarcação da Sesmaria do Barreiro)[1].A esta época, todo o Triângulo era goiano. Portanto, tal demarcação só seria válida se aprovada pelo governo e justiça da Capitania de Goiás. Somente em 1815/1816, como resultado final de muitas contrafações históricas e toponímicas é que a gigantesca Capitania de Minas, usando de todo o seu poder econômico e político contra a ínfima Capitania de Goiás, conseguiu, finalmente, esbulhá-la e lhe tomar o território do Triângulo Goiano, que virou Mineiro. In Quilombo do Campo Grande - História de Minas que se Devolve ao Povo, de Tarcísio José Martins, sócio correspondente de IHGMG, Editora Santa Clara, Contagem-MG, agosto de 2008. Araxá é um município brasileiro do estado de Minas Gerais (região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba).
Araxá tem na sua formação geológica riquezas minerais como as águas sulfurosas e radioativas, o nióbio e a apatita. Na Bacia do Barreiro, viveram mamíferos pré-históricos há milhares de anos.
Da sua origem indígena a cidade herdou, sobretudo, o próprio nome Araxá que, na língua tupi-guarani, tem o significado - por extensão - de um lugar alto onde primeiro se avista o sol. Nessa região, formou-se um dos maiores quilombos de Minas Gerais, o Quilombo do Ambrósio. O colonizador aqui foi atraído pelo sal natural das águas do Barreiro. A prática da pecuária foi o motivo básico dessa ocupação, seguida por atividades paralelas como o comércio dos tropeiros e mercadores e a agricultura. Como todo esse legado cultural Araxá é, ainda, uma cidade turística e o valor das suas águas e da lama termal a fez tornar-se uma estância hidromineral.
Enquanto cidade histórica, Araxá possui águas e lama medicinais, famosa pelos banhos terapêuticos. Alta e fria, florida e burguesa, serviu nos anos 1980 de cenário para a novela da Rede Manchete "Dona Beja", personagem-mito da cidade, interpretada por Maitê Proença, baseada no romance de Carlos Heitor Cony.
Têm no Hotel do Barreiro e no "Cristo redentor" seus pontos turísticos mais conhecidos e apreciados. Sem contar nos seus produtos artesanais, como tapetes de tear, delicados bordados, sabonetes e cremes com a lama negra, doces e as quitandas.